A Polícia Judiciária (PJ) está a conduzir esta quarta-feira, 29 de outubro de 2025, uma operação em Lisboa que inclui buscas na sede do Novo Banco e nas instalações da consultora KPMG. O inquérito, que se insere na operação denominada ‘Hair-Cut’, investiga suspeitas de corrupção ativa e passiva, relacionadas com a venda de ativos imobiliários da instituição localizados na zona de Sesimbra. Esta ação das autoridades ocorre no mesmo dia em que se confirma a venda do banco pelo Governo e pelo Fundo de Resolução ao grupo bancário francês BPCE.
De acordo com a PJ, a operação envolve mais de 100 elementos da Instituição, 14 procuradores do Ministério Público e três juízes de Instrução Criminal. O comunicado da PJ esclarece que as investigações buscam apurar a prática de crimes como corrupção, burla qualificada e branqueamento de capitais, afirmando que existem suspeitas de ilegalidades na venda de ativos financeiros apoiados pelo Estado, resultando em significativos prejuízos tanto para o banco como para os interesses do Estado.
A KPMG Portugal confirmou a presença das autoridades nos seus escritórios, esclarecendo que não está a ser visada na operação, mas que está disponível para colaborar. A investigação está relacionada com a sociedade Greenwoods, que detém imóveis na região de Sesimbra. Com a conclusão da venda do Novo Banco, a qual foi celebrada por 6.400 milhões de euros, o ministro de Estado, Joaquim Miranda Sarmento, declarou que a operação visa assegurar um sistema bancário diversificado e competitivo em Portugal.
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