O número de pessoas que se identificam como vítimas de assédio laboral em Portugal está a aumentar de forma alarmante. Um novo inquérito do Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis revelou que, em 2024, 27,7% dos trabalhadores afirmam ter sido alvo de ameaças ou abusos físicos e psicológicos no ambiente de trabalho. Este aumento significativo comparado com os 16,5% registrados em 2021/2022 evidencia uma preocupação crescente com a saúde mental e o bem-estar dos profissionais no país.
O estudo, que inquiriu 3.822 trabalhadores, destaca várias formas de assédio, incluindo chefes que humilham e desvalorizam os funcionários, colegas que interrompem com o intuito de prejudicar o trabalho e insinuações de teor sexual disfarçadas como brincadeiras. Essas situações não apenas afetam a moral dos funcionários, mas também impactam diretamente a produtividade das empresas, levantando questões sobre a necessidade de políticas mais rigorosas de proteção no ambiente de trabalho.
Especialistas alertam que, além de medidas punitivas, é primordial implementar programas de formação e sensibilização nas empresas sobre assédio laboral. A promoção de um ambiente saudável e respeitador pode ser fundamental para a redução destes números e para a melhoria da qualidade de vida no trabalho. O debate sobre a saúde psicológica dos trabalhadores deve ser uma prioridade nas agendas das organizações e no seio da sociedade.
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