Um crescente número de pessoas está enfrentando dificuldades financeiras em decorrência do cibercrime, especialmente por meio de golpes de phishing. Esses delitos, que envolvem a criação de sites falsos que imitam marcas conhecidas, têm se tornado cada vez mais sofisticados, enganando consumidores menos atentos. Um advogado especializado em falências mencionou que muitos são forçados a declarar insolvência após perder dinheiro para fraudes na internet.
Os criminosos têm se organizado em redes que realizam ataques em grande escala, utilizando novas tecnologias como a inteligência artificial para aumentar a eficácia dos golpes. O phishing, considerado o crime digital mais comum, permite até que iniciantes criem cópias realistas de sites, facilitando o roubo de credenciais. Nos últimos anos, bilhões de dados de usuários foram divulgados na dark web, alimentando uma onda de ataques automatizados.
Porém, há esperança no horizonte. Em dezembro de 2024, a Assembleia Geral da ONU adotou a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Cibernético, o primeiro tratado internacional focado na justiça criminal em duas décadas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a adoção da Convenção como um avanço significativo para a segurança online.
Esta nova legislação busca padronizar definições e procedimentos de investigação, além de proporcionar apoio a vítimas, incluindo compensações por perdas. Com essas medidas em vigor, espera-se que vítimas de delitos cibernéticos tenham melhor proteção e recuperação, marcando o início de uma era mais segura na internet.
Origem: Nações Unidas

