Em julho, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação registrou uma diminuição, caindo para 3,385%. Essa redução de 9,4 pontos base em relação ao mês anterior, quando a taxa era de 3,479%, reflete um leve alívio para os mutuários. Nos contratos estabelecidos nos últimos três meses, a taxa também apresentou queda, descendo de 2,951% em junho para 2,897% em julho.
A prestação média dos créditos à habitação permaneceu estável em 394 euros, não apresentando variações em relação a junho, mas representando uma diminuição de 11 euros em comparação com julho de 2024. Dentro desse total, a parcela destinada aos juros correspondeu a 51% da prestação média.
Por outro lado, os contratos firmados nos últimos três meses demonstraram um ligeiro aumento, com a prestação média subindo 5 euros, alcançando 635 euros, o que equivale a um crescimento de 3,9% em termos homólogos. Além disso, o capital médio em dívida para todos os créditos à habitação cresceu, atingindo um total de 72 270 euros, um aumento de 593 euros em relação ao período anterior. Este cenário coloca desafios e oportunidades para o mercado imobiliário e para os consumidores.
Origem: Instituto Nacional de Estatística