Em fevereiro, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação apresentou uma redução, fixando-se em 3,830%. Essa diminuição de 15,4 pontos base em relação ao mês anterior, quando a taxa era de 3,984%, indica uma tendência de alívio para os consumidores. No entanto, ao analisarmos os contratos celebrados nos últimos três meses, observa-se um aumento na taxa, passando de 3,169% em janeiro para 3,200% em fevereiro.
A prestação média dos créditos à habitação foi de 400 euros, o que representa um ligeiro aumento de 1 euro em comparação a janeiro, embora tenha diminuído em 3 euros em relação ao mesmo mês do ano passado. Dentro deste total, a parcela destinada ao pagamento de juros correspondeu a 55% da prestação média, evidenciando a pressão que os encargos financeiros continuam a exercer sobre os mutuários.
Nos contratos firmados nos últimos três meses, o valor médio da prestação também subiu, passando para 622 euros, embora se trate de uma redução de 1,0% em termos homólogos. Por outro lado, o capital médio em dívida para todos os créditos à habitação viu um aumento de 560 euros, alcançando um total de 69 512 euros, refletindo a contínua escalada do endividamento das famílias em um contexto de juros voláteis e persistentes.
Origem: Instituto Nacional de Estatística