Neste dia 15 de junho, marca o Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência a Idosos, a atenção para a proteção dessa população se torna ainda mais urgente. Projeções alarmantes indicam que, até 2050, uma em cada seis pessoas terá 65 anos ou mais, somando cerca de 2 bilhões de cidadãos nessa faixa etária. Atualmente, cerca de 16% das pessoas com mais de 60 anos já enfrentaram algum tipo de abuso no último ano.
O aumento da violência contra idosos é uma preocupação crescente, especialmente em países com populações em envelhecimento acelerado. As consequências desse abuso vão além das lesões físicas, afetando profundamente a saúde mental e o bem-estar a longo prazo dos indivíduos. A previsão é que, até 2030, o número de idosos no mundo suba em 38%, alcançando 1,4 bilhão e superando o número de jovens.
Nos países em desenvolvimento, essa ascensão demográfica ocorrerá com maior rapidez, o que demanda atenção especial às questões de direitos humanos que afetam os idosos. Além dos abusos físicos, estima-se que os idosos também enfrentam uma variedade de violências, incluindo financeira, psicológica e sexual. O preconceito, conhecido como etarismo, complica ainda mais essa realidade, criando barreiras e impactando negativamente a saúde e o bem-estar dos mais velhos.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que apenas um em cada 24 casos de abuso contra idosos é reportado, pois muitos temem represálias. O abalo psicológico é o tipo de abuso mais prevalente, atingindo 11,6% dos casos, enquanto a negligência e o abuso financeiro também foram amplamente identificados.
Estima-se que até 2050, aproximadamente 320 milhões de idosos estarão vivendo em condições de violência e abuso em todo o mundo. A criação do Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência a Idosos pela Assembleia Geral da ONU em 2011 reflete a urgência desse tema e a necessidade de ações concretas para proteger e valorizar a vida desta população.
Origem: Nações Unidas