Portugal enfrenta uma das suas piores crises de incêndios, com vastas áreas devastadas e cerca de 4 mil bombeiros mobilizados em resposta a 10 grandes focos de incêndio. A luta contra as chamas conta com o apoio de meios aéreos nacionais e internacionais, incluindo a ajuda de dois aviões enviados pela Suécia e a extensão do apoio marroquino com duas aeronaves Canadair.
Infelizmente, a tragédia já resultou em duas mortes: um ex-autarca em Penamacor, que faleceu enquanto tentava combater o incêndio, e um bombeiro voluntário, que perdeu a vida em um acidente de viatura na Covilhã. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou suas condolências em uma declaração oficial.
O governo de Portugal declarou estado de alerta até o dia 20 de agosto, em resposta à gravidade da situação. Dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas indicam que mais de 139 mil hectares foram consumidos pelas chamas desde janeiro, um incremento alarmante em relação ao ano anterior e uma das piores métricas desde os incêndios de Pedrógão Grande em 2017.
A situação é ainda mais preocupante na vizinha Espanha, onde as temperaturas superam os 44 °C. O país também sofre uma onda de incêndios, que já consumiu mais de 158 mil hectares e resultou em pelo menos sete mortes. O governo espanhol ativou um plano de emergência e mobilizou uma Unidade Militar de Emergências para apoiar as brigadas regionais.
Com o cenário a evoluir, tanto Portugal quanto Espanha estão em luta constante contra as chamas, que ameaçam não apenas vidas, mas também o património natural e cultural de ambas as nações.
Origem: Nações Unidas