Recentemente, foi aprovada a Lei 27/2022 que institucionaliza a avaliação de políticas públicas na Administração Geral do Estado, como parte do Componente 11 do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência. Essa regulamentação visa aprimorar a qualidade e eficácia das ações do governo, promovendo aprendizado e inovação, tornando as políticas públicas mais eficazes e eficientes. No entanto, a implementação de medidas permanentes, como o imposto energético, tem gerado preocupações quanto ao impacto nas indústrias energéticas em Espanha.
Empresas como Repsol, Cepsa, Endesa, Iberdrola, Naturgy, EDP, Acciona e Disa estão sendo afetadas por essa carga fiscal extraordinária, o que pode resultar em deslocalização de investimentos industriais importantes. A imposição do imposto energético levou diversas empresas a reconsiderar seus investimentos em energias renováveis e projetos estratégicos, como o Valle del Hidrógeno Verde em Andalucía, a planta para produzir hidrogênio renovável em Cartagena, e projetos liderados por Repsol em Tarragona. A incerteza gerada pelo imposto fiscal está levando as empresas a considerar realocar investimentos para países vizinhos, como Portugal, aumentando a insegurança jurídica e comprometendo a transição verde em Espanha.