Na manhã desta sexta-feira, 6 de dezembro, a circulação das linhas de metro do Porto e da Comboios de Portugal (CP) está gravemente afetada devido a uma greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas. A paralisação ocorre em resposta a recentes declarações de um membro do Governo que, segundo os sindicalistas, desrespeitam os direitos dos trabalhadores.
Os efeitos da greve, que deverá ser mantida ao longo do dia, começaram a ser sentidos ainda na noite anterior, com um número reduzido de comboios e metro em operação. As informações recebidas indicam que apenas um serviço mínimo está a ser garantido, o que deixou muitos passageiros descontentes e à espera em estações com horários incertos.
O sindicato justifica a greve como uma forma de luta pela dignidade da profissão e por melhores condições de trabalho. A adesão dos maquinistas, embora ainda em fase de contabilização, parece ser elevada, refletindo a insatisfação generalizada entre os trabalhadores do setor.
A CP e a Metro do Porto já emitiram alertas aos utilizadores, aconselhando que evitem deslocações, se possível, e que consultem as plataformas oficiais para informações atualizadas sobre a operação dos serviços. O clima nas estações e comboios é tenso, com passageiros exasperados pela falta de transporte adequado e pela necessidade de adaptações de última hora nas suas rotinas.
A expectativa é que a situação possa ser resolvida rapidamente, mas as negociações entre o sindicato e o Governo ainda não foram iniciadas, deixando um cenário de incerteza para o transporte público na cidade. A comunidade aguarda desenvolvimentos e o impacto a longo prazo que esta greve poderá ter na mobilidade urbana do Porto.
Origem: JPN Universidade do Porto