O mercado de arrendamento em Portugal apresenta um cenário de leve desaceleração, enquanto a compra e venda de imóveis ganha destaque, impulsionado por taxas de crédito mais acessíveis e incentivos como o IMT Jovem. Dados do índice de preços do idealista indicam que o aumento anual das rendas passou de 4,1% em janeiro para 3,9% em fevereiro, com o custo mediano de arrendamento alcançando 16,4 euros por metro quadrado (euros/m²). Apesar da ligeira diminuição na taxa de crescimento, as rendas ainda experimentaram um aumento trimestral de 1,8%.
As capitais de distrito confirmam essa tendência, com todas as grandes cidades registrando aumento nos preços de arrendamento. Évora lidera com uma variação de 18,3%, seguida por Faro e Funchal, que apresentam altas de 16,7% e 16,6%, respectivamente. Cidades como Santarém, Braga, e Viana do Castelo também mostraram aumentos significativos, refletindo uma pressão contínua sobre o mercado de arrendamento. Enquanto isso, Lisboa continua a ser a cidade mais cara para arrendar, com preços que chegam a 21,8 euros/m².
No entanto, as disparidades de preços são notáveis, com Castelo Branco, Leiria e Viana do Castelo se destacando como as opções mais acessíveis, com rendas em torno de 6,8 a 8,6 euros/m². Em termos regionais, o Algarve se destaca pela maior inflação nas rendas, com um aumento de 19,3%, enquanto a Grande Lisboa continua sendo a área mais cara para arrendar uma habitação. As análises realizadas pelo idealista refletem uma diminuição na atratividade do arrendamento frente à compra, sugerindo que a dinâmica do mercado imobiliário português está em transformação.
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