Uma nova iniciativa voltada para a saúde pública foi lançada por pesquisadores da i3S (Instituto de Investigação e Inovação em Saúde), que se uniram ao projeto europeu PREDI-LYNCH. O objetivo central deste projeto é desenvolver métodos não invasivos que possibilitem a detecção precoce de câncer em pacientes com síndrome de Lynch, uma condição genética que aumenta significativamente o risco de vários tipos de câncer.
Com a participação de renomadas especialistas como Liliana Sousa, Carla Oliveira e Sara Pereira, o projeto busca melhorar as estratégias de triagem e diagnóstico, permitindo que os pacientes recebam tratamento em estágios iniciais da doença, o que pode ser crucial para aumentar as taxas de sobrevivência.
Os métodos propostos são inovadores e pretendem substituir procedimentos que são atualmente mais invasivos e desconfortáveis para os pacientes. Esse enfoque não só pode facilitar a adesão dos indivíduos às rotinas de triagem, mas também otimizar os recursos de saúde, reduzindo custos ao evitar tratamentos mais onerosos em estágios avançados da doença.
O projeto já recebeu financiamento substancial da União Europeia e está alinhado com as diretrizes de saúde pública que visam melhorar a detecção e tratamento do câncer em toda a Europa. A equipe do i3S começa a trabalhar imediatamente nas fases iniciais de pesquisa e desenvolvimento, com a expectativa de resultados promissores nos próximos anos.
Origem: Universidade do Porto