No cenário atual de dispositivos conectados, os sistemas operacionais em tempo real (RTOS) se tornaram componentes cruciais para o desenvolvimento de soluções em IoT, indústrias, setores médicos e automotivos. Entre as opções disponíveis, três se destacam por sua maturidade, suporte e comunidades ativas: FreeRTOS, Azure RTOS e Zephyr.
Todos eles permitem a execução de tarefas determinísticas com baixa latência em microcontroladores e SoCs. No entanto, cada um traz filosofias, modelos de licença e arquiteturas distintas. FreeRTOS, desenvolvido inicialmente por Richard Barry e adquirido pela Amazon, é conhecido por sua leveza e por ser uma opção generalista ideal para projetos que requerem baixo consumo de energia. A sua licença MIT facilita a adoção e o uso em diversos dispositivos.
Por outro lado, o Azure RTOS, anteriormente Express Logic e agora sob a alçada da Microsoft, é voltado para aplicações industriais e médicas, oferecendo robustez e integração com o ecossistema Azure IoT. Com uma licença de uso gratuito, o Azure RTOS é ideal para quem busca um ambiente confiável e suporte profissional.
Zephyr, mantido pela Linux Foundation, se destaca por ser modular e flexível, adequado para uma ampla gama de arquiteturas e aplicações. É uma escolha estratégica para projetos que demandam segurança, conectividade com edge computing e capacidades avançadas como inteligência artificial.
Com a crescente demanda por soluções conectadas, a escolha do RTOS adequado para 2025 dependerá do hardware em uso, dos requisitos de certificação, da estratégia de implementações em nuvem e da manutenção de firmware a longo prazo. Em resumo, FreeRTOS, Azure RTOS e Zephyr complementam-se, cada um atendendo necessidades específicas do mercado de embedded e IoT, o que torna a escolha uma decisão crítica para os desenvolvedores e empresas do setor.