A incerteza em torno da evolução dos juros para o crédito habitação continua a preocupar as famílias portuguesas. Após dois meses de interrupção na redução da Euribor, motivada pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter suas taxas de referência inalteradas, as previsões para o futuro se tornam ainda mais relevantes. O Conselho de Finanças Públicas indicou que a Euribor a 3 meses deve cair para 1,9% em 2026, com expectativa de aumentos apenas a partir de 2028, o que sugere um alívio nas prestações dos empréstimos para as famílias no curto prazo.
Conforme as projeções divulgadas na semana passada, a Euribor a 3 meses deve encerrar 2025 em 2,2%, levando a um período de dois anos de taxas mais acessíveis. Isso poderá proporcionar um alívio considerável nas prestações mensais de crédito habitação para aqueles cuja taxa está indexada à Euribor a 3 meses. Essa expectativa de quedas nos juros é um sinal positivo para as famílias que vêm enfrentando um cenário financeiro desafiador nos últimos anos.
Por trás dessas previsões estão as recentes decisões do BCE, que, com a taxa de inflação alinhada ao seu objetivo de política monetária, manteve suas taxas de juro inalteradas em julho e setembro. Após um ciclo de sucessivas reduções, a transmissibilidade destas políticas se reflete na evolução da Euribor a 3 meses. O impacto no mercado de crédito habitação é significativo, uma vez que essa taxa representa uma parte substancial dos contratos vigentes em Portugal, evidenciando a importância de acompanhar de perto as políticas monetárias do BCE e suas implicações para o setor habitacional.
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