Nos últimos dias, a depressão Martinho causou uma devastação generalizada em Portugal, atingindo diversas regiões com ventos que ultrapassaram os 100 km/h e chuvas torrenciais. A combinação de forte agitação marítima, que resultou em inundações e quedas de árvores, deixou um rastro de destruição que mobilizou os serviços de emergência em várias localidades. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu alertas amarelos e laranjas, prevendo condições meteorológicas extremas, mas a tempestade superou todas as expectativas.
As áreas mais impactadas incluem Lisboa, Vale do Tejo, Porto e a região Centro, onde os prejuízos foram significativos, com estradas cortadas, deslizamentos de terra e avarias na rede elétrica, deixando milhares de famílias sem eletricidade. A Proteção Civil recebeu um alto volume de pedidos de assistência, muitos relacionados à remoção de árvores caídas e ao bombeamento de água em residências e negócios. O aumento repentino do nível de alguns rios também provocou inundações súbitas, levando a um estado de alerta geral.
No Algarve, a forte ondulação destruiu passadiços e danificou estruturas de apoio nas praias, enquanto no interior, a força do vento derrubou postes de eletricidade e telhados de edifícios. Em resposta à crise, o Governo anunciou a disponibilização de apoios financeiros para os municípios mais afetados e destacou que equipes de avaliação já estão em campo para medir o impacto total dos danos causados pela tempestade. A reconstrução e recuperação das áreas afetadas serão um desafio a ser enfrentado nos próximos meses.
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