O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu, em uma nova medida, impor o arresto de bens pertencentes a Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, ex-presidentes da Portugal Telecom. Esta decisão visa garantir o pagamento de 897 milhões de euros que a antiga PT investiu no Grupo Espírito Santo, que já se encontrava em colapso financeiro na época dos investimentos. Os arrestos, que abrangem imóveis, contas bancárias e pensões, são uma resposta às ações judiciais movidas pela Pharol, a empresa que herdou os créditos da PT.
De acordo com informações do jornal Público, os arrestos refletem o valor controverso do investimento, com Zeinal Bava tendo suas contas e bens bloqueados, enquanto Henrique Granadeiro enfrenta a suspensão de suas pensões e a congelamento de outras propriedades. A Pharol lançou duas ações principais contra os ex-gestores: uma delas busca uma indemnização até 897 milhões de euros e outra a quantia de 54 milhões, devido a falhas no controle interno da PT.
Além dos recentes arrestos, Bava e Granadeiro também estão envolvidos em processos judiciais que abordam corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal, no âmbito da chamada Operação Marquês. A Pharol, por sua vez, continua a luta judicial, especialmente contra a Deloitte, antiga auditora da PT, alegando que a empresa cometeu falhas que comprometeram a viabilidade dos investimentos. Sesões judiciais estão previstas para o Luxemburgo na segunda metade de 2025, com expectativas de resolução ainda em 2025 ou no início de 2026.
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