Imagens capturadas pelo satélite Sentinel-2 da Copernicus mostram colunas densas de fumaça e áreas queimadas devido a incêndios florestais ativos na Galícia, perto de Ourense. A situação na Península Ibérica se torna cada vez mais crítica sob o calor extremo do verão, que tem alimentado incêndios generalizados. A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou que a região é uma das mais afetadas, com os incêndios destruindo vastas áreas. Dados do Serviço de Monitoramento Atmosférico de Copernicus apontam que, em 17 de agosto, a Espanha já havia registrado o maior nível de emissões anuais por incêndios desde o início da coleta de dados em 2003, refletindo uma crise ambiental sem precedentes.
Em resposta à gravidade da situação, o Serviço de Gestão de Emergências da Copernicus foi ativado para ajudar as autoridades locais com mapeamento emergencial. A Diretora Geral de Proteção Civil, Virginia Barcones, revelou que imagens já estavam sendo disponibilizadas de diversas regiões afetadas, como Galícia e Extremadura. O monitoramento contínuo das emissões de incêndios mostra que, em apenas uma semana, as emissões na Espanha cresceram acentuadamente, revelando a magnitude desta crise e destacando a importância do suporte científico e tecnológico, como os dados dos satélites, para guiar as estratégias de resposta a desastres.