A crise da habitação em Portugal está novamente em destaque, gerando críticas ao Governo com a entrega do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026). A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) expressou desapontamento pelo tratamento do tema, que foi considerado uma “nota de rodapé” na proposta. Segundo a diretora da ALP, Diana Ralha, a situação de “emergência habitacional” exigiria uma abordagem mais rigorosa e detalhada das medidas, especialmente após a apresentação de um pacote de dez propostas que inclui a extinção do AIMI e apoios a inquilinos carenciados.
Do lado dos inquilinos, a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) também critica as medidas do Governo, considerando-as insuficientes. Luís Mendes, dirigente da AIL, argumenta que a dedução das rendas, limitada a 900 euros anuais, não responde às necessidades da realidade habitacional. A AIL sugere que as deduções sejam estendidas a todas as rendas e propõe ajustes que beneficiem os arrendatários, destacando que as atuais políticas favorecem os senhorios em detrimento dos inquilinos.
Enquanto isso, o Governo PSD/CDS-PP projeta um crescimento do PIB que, segundo as previsões, pode indicar uma recuperação económica. No entanto, os inquilinos e proprietários permanecem insatisfeitos com a abordagem do governo na crise habitacional. As discussões sobre o OE2026 estão agendadas para os dias 27 e 28 de outubro, com a votação final marcada para 27 de novembro, período em que se espera que as preocupações com a habitação sejam mais amplamente debatidas.
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