O indicador de confiança dos consumidores estabilizou em junho, seguindo um aumento observado em maio. A evolução positiva do indicador foi impulsionada pelas opiniões favoráveis sobre a situação financeira passada e pela expectativa de um futuro financeiro promissor para as famílias. Além disso, as expectativas sobre a evolução da economia do país também apresentaram uma leve contribuição positiva. No entanto, as previsões sobre as compras importantes pelas famílias mostraram um comportamento negativo.
Em relação à percepção dos preços, o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução pasada diminuiu nos meses de maio e junho, após um aumento significativo em abril. Similarmente, as expectativas sobre a evolução futura dos preços também registraram uma diminuição expressiva nos últimos dois meses, após um aumento notável nos meses anteriores.
Por outro lado, o indicador de clima econômico registrou um aumento em junho, prolongando a tendência de alta dos meses anteriores. Os indicadores de confiança nas áreas de Serviços, Indústria Transformadora e Construção e Obras Públicas também apresentaram aumento, ao passo que o Comércio viu uma queda.
No setor de Serviços, o indicador de confiança aumentou após três meses de queda, com contribuições positivas relativas à atividade empresarial e às encomendas. Na Indústria Transformadora, houve um aumento moderado desde fevereiro, impulsionado por boas expectativas de demanda e produção. O indicador de confiança em Construção e Obras Públicas também cresceu, refletindo expectativas de emprego mais otimistas. Em contraste, o setor do Comércio enfrentou uma diminuição contínua, com contribuições negativas relacionadas ao volume de vendas e ao nível atual de estoques.
Os empresários, por sua vez, relataram uma diminuição nas expectativas sobre a evolução futura dos preços de venda em todos os setores durante o mês de junho.
Origem: Instituto Nacional de Estatística