Cerca de 18% da população mundial enfrenta desafios relacionados à infertilidade, conforme dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição de infertilidade, segundo a OMS, refere-se à “ausência de gravidez após dois anos de relações sexuais regulares e sem uso de contraceção”. Essa condição resulta em sofrimento e frustração para milhões de pessoas, afetando tanto homens quanto mulheres, embora um terço das causas esteja relacionado a fatores femininos.
Em um recente estudo, especialistas destacam que o estigma e a falta de informação sobre a infertilidade são barreiras significativas que dificultam o diagnóstico e o tratamento. Redes sociais e campanhas de conscientização têm buscado desmistificar essa realidade e oferecer apoio emocional às pessoas afetadas.
Além disso, a infertilidade pode ter consequências psicológicas profundas, impactando a saúde mental e o bem-estar emocional de quem a enfrenta. A busca por tratamentos muitas vezes é prolongada e extenuante, com opções que vão desde terapias hormonais a procedimentos mais invasivos, como a fertilização in vitro.
Neste contexto, diversas instituições têm promovido iniciativas de sensibilização e apoio à saúde reprodutiva, especialmente em torno do Dia Internacional da Mulher, que destaca a importância da saúde feminina e o acesso a cuidados adequados. A esperança dos ativistas é que, ao aumentar a conscientização sobre a infertilidade, mais pessoas possam obter os recursos e o suporte necessário para lidar com essa realidade desafiadora.
Origem: JPN Universidade do Porto