O líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, recusou as alegações de conflito de interesses entre sua família e a nova legislação sobre os solos. A declaração ocorreu em resposta a uma moção de censura apresentada no Parlamento, que foi rejeitada com apenas o apoio do partido Chega e a abstenção do PCP, enquanto os demais partidos se opuseram. Montenegro afirmou que não existe ligação entre a empresa familiar e os negócios imobiliários que poderiam ser afetados pela nova lei.
Durante a sessão parlamentar, o PSD defendeu que a legislação visa beneficiar o desenvolvimento sustentável e a urbanização controlada em várias regiões do país. Entretanto, a oposição continua a questionar a integridade do processo, sugerindo que interesses pessoais podem influenciar decisões políticas.
Montenegro reiterou que a empresa familiar opera em setores distintos que não se sobrepõem ao mercado imobiliário, destacando a importância da transparência e da ética na política. Ele se comprometeu a manter uma condução limpa e responsável durante seu mandato, independentemente das pressões externas.
Enquanto isso, o governo se prepara para implementar a nova legislação, que promete reformar o atual sistema de gestão do uso do solo, visando abordar questões de urbanização que afetam diversas comunidades. O desfecho deste embate político certamente influenciará as dinâmicas partidárias e a confiança do público nas instituições governamentais.
Origem: JPN Universidade do Porto