Desde a entrada em funções do primeiro Governo de Montenegro e da apresentação do seu plano “Construir Portugal”, os preços das casas no país registaram um aumento significativo de cerca de 27%, com a média nacional a alcançar quase 250 mil euros. Este aumento repentino é atribuído aos incentivos iniciais que foram dados para estimular a procura por habitação, enquanto os apoios efetivos para a construção só chegaram posteriormente, gerando uma discrepância no mercado imobiliário.
O “Construir Portugal” foi introduzido no segundo trimestre de 2024, com o objetivo de aliviar a crise de habitação que afeta o país. Embora o intuito fosse aumentar a oferta de imóveis e controlar os preços, as primeiras ações do governo focaram-se em facilitar a compra de casas, especialmente para os jovens até 35 anos, através de isenções fiscais e garantias públicas. No entanto, tais medidas acabaram por impulsionar a procura, resultando em um aumento dos preços, conforme indicado pelos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Para contrabalançar o efeito da alta dos preços, as principais propostas destinadas a aumentar a oferta de casas foram apresentadas no pacote fiscal, que será votado com urgência no início de 2026. Entre as medidas propostas, destaca-se a redução do IVA para 6% na construção de novas habitações e a simplificação dos processos de licenciamento. Essas iniciativas poderão ser cruciais para estabilizar o mercado e atender à crescente demanda por habitação em Portugal.
Ler a história completa em Idealista Portugal





