A avaliação bancária das casas em Portugal atingiu um patamar recorde, com o valor mediano em agosto fixado em 1.965 euros por metro quadrado, representando um aumento de 1,0% em relação ao mês anterior, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este crescimento reflete uma tendência constante no mercado imobiliário nacional, onde a procura por crédito para aquisição de habitação continua a crescer, levando as instituições financeiras a ajustar suas avaliações de acordo com o cenário econômico atual.
A análise regional revela que o Oeste e Vale do Tejo destacaram-se com o maior aumento nas avaliações bancárias, registrando uma subida de 3,0% em agosto. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o valor mediano teve um crescimento significativo de 18,1%, com a Península de Setúbal liderando esse aumento, com 24,7%. Apesar das variações regionais, o fenômeno é característico de uma recuperação consistente do mercado pós-pandemia, sem registros de quedas em nenhum dos segmentos analisados.
Em relação aos apartamentos, o valor de avaliação atingiu 2.269 euros/m², um aumento de 22,6% em relação ao ano anterior, enquanto as moradias subiram para 1.430 euros/m², refletindo um crescimento anual de 10,3%. As regiões metropolitana de Lisboa e Algarve continuam a apresentar os valores mais elevados, enquanto o Centro e Alentejo ficaram com os valores mais baixos. A estabilização e aumento dos preços de habitação fazem parte de um panorama complexo, que sugere uma maior pressão sobre o acesso à habitação para a população portuguesa.
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