O ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, anunciou hoje que, a partir do final do próximo ano, os portugueses poderão começar a notar diferenças nos preços das casas e nas rendas da habitação. Durante sua participação no evento Millennium Talks COTEC Innovation Summit, em Lisboa, Almeida destacou que, embora a crise habitacional tenha se agravado ao longo dos anos, o Governo está implementando um conjunto de medidas que visam acelerar a resolução da problemática.
Entre as propostas apresentadas, Almeida ressaltou a importância do aumento da oferta de terrenos por meio da lei dos solos e a redução do IVA na construção e do IRS para proprietários que alugam suas casas. Além disso, o Governo planeja criar uma linha de crédito com o apoio do Banco Europeu de Investimento, permitindo que as câmaras municipais viabilizem a construção de habitações pelas próprias pessoas.
No entanto, as reações têm sido mistas. A Associação de Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal criticou as novas medidas, argumentando que elas podem exacerbar a crise habitacional e desregular ainda mais o mercado. Enquanto isso, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam um aumento considerável nos preços das casas, com um índice de 17,2% no segundo trimestre, o que evidencia a urgência de ações eficazes por parte do governo para reverter essa tendência.
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