Num panorama global marcado pelo consumo desenfreado de entretenimento, a Netflix continua a dominar como o gigante vermelho das plataformas de streaming. Recentemente, um estudo da Cloudwards trouxe à luz uma questão crucial: quanto tempo de trabalho é necessário em diferentes países para pagar uma assinatura mensal da plataforma? As descobertas revelaram disparidades significativas, mostrando que o custo do streaming varia não apenas pelo conteúdo disponível, mas também pelo padrão de vida de cada nação.
Os dados indicam que, em nações como a Noruega, são necessários apenas 24 minutos de trabalho para cobrir o custo da assinatura, dado um salário médio elevado de 5.434 dólares. Esse cenário se repete em grande parte da Europa Ocidental, onde locais como Luxemburgo e Bélgica também exigem apenas cerca de meia hora de trabalho. Em contraste, países como Ruanda apresentam uma realidade desafiadora, onde um trabalhador pode gastar quatro dias e três horas de esforço apenas para acessar o mesmo serviço, evidenciando a desigualdade no acesso a bens culturais.
Em Portugal, o tempo necessário para pagar a assinatura é de cerca de 2 horas e 25 minutos, refletindo um equilíbrio delicado entre o salário médio e o custo mensal de 14,84 dólares. Este estudo não apenas destaca as diferenças socioeconômicas globais, mas também levanta questões sobre a acessibilidade do entretenimento em um mundo onde o digital se torna cada vez mais essencial. A desigualdade permanece, e o que é uma despesa trivial para alguns, continua a ser um sacrifício significativo para muitos.
Ler a história completa em Idealista Portugal





