Nos últimos anos, a temperatura da superfície do Mar Mediterrâneo tem apresentado uma preocupação crescente entre especialistas ambientais, conforme revela o relatório “O Estado do Mar Mediterrâneo” do Statista. Este documento destaca que 2023 foi o ano mais quente já registrado para a região, com uma anomalia de 0,5 graus Celsius acima da média observada entre 1991 e 2020, acendendo alarmes sobre os impactos da mudança climática na biodiversidade e ecossistemas marinhos.
As previsões para 2024 são igualmente preocupantes, com os autores do relatório indicando que é provável que a tendência de aumento das temperaturas continue. Em dados coletados até 15 de agosto de 2024, o Mar Mediterrâneo apresentou a maior temperatura já registrada, o que reforça a ideia de um aquecimento contínuo e acelerado, resultando em efeitos adversos não apenas para o ambiente marinho, mas também para as comunidades que dependem desses ecossistemas.
Os pesquisadores alertam que, embora as variações na temperatura do oceano possam ser atribuídas a padrões climáticos naturais, as mudanças climáticas provocadas pela atividade humana estão a intensificar este fenômeno. Resultados alarmantes podem incluir a elevação do nível do mar e a acidificação dos oceanos, sublinhando a urgência de ações eficazes para mitigar os impactos das mudanças climáticas e proteger os oceanos.
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