Startup norueguesa desenvolve robôs humanoides que aprendem a conviver com humanos
A 1X Technologies, uma startup norueguesa fundada por Bernt Børnich, CEO da empresa, está revolucionando o campo da robótica ao desenvolver robôs humanoides seguros e acessíveis, capazes de interagir de forma empática com pessoas. A missão da empresa é não apenas criar máquinas autônomas, mas sim, companheiros artificiais que possam evoluir e aprender com experiências do dia a dia.
Em entrevista ao AI Podcast da NVIDIA, Børnich enfatizou que os robôs do futuro devem ultrapassar a simples execução de ordens mecânicas. "Para que esses robôs se comportem de maneira adequada, como segurar a porta para um idoso ou evitar incomodar um animal de estimação, eles precisam viver e aprender ao nosso lado", afirmou.
A 1X está focada no desenvolvimento de robôs que usem uma variedade de métodos de aprendizado automático, como aprendizado por reforço e demonstrações guiadas por especialistas. Essa abordagem permite que as máquinas se adaptem a situações novas, evoluindo constantemente.
Um dos projetos mais ambiciosos da empresa é o NEO, um robô doméstico projetado para realizar tarefas como limpar a casa, dobrar roupas e abrir portas. Com um design inspirado no sistema musculoesquelético humano, o NEO prioriza a segurança e a eficiência energética em sua interação com os humanos.
Børnich ressalta que o objetivo da robótica não é substituir as pessoas, mas sim amplificar sua produtividade e bem-estar. "Se os robôs cuidarem das tarefas repetitivas, as pessoas poderão focar mais na criatividade e nas relações interpessoais", disse.
Durante o evento NVIDIA GTC 2023, de 10 a 12 de junho, essas e outras inovações serão discutidas. A conferência também abordará como a inteligência artificial física está reformulando o conceito de robôs industriais, tornando-os colaboradores em vez de meros executores de tarefas.
Com uma abordagem ética e inovadora, a 1X Technologies visa um futuro em que robôs e humanos coexistam harmoniosamente, levando à reflexão: estamos prontos para aprender ao lado das máquinas, como se fossem nossos companheiros?