Em dezembro de 2024, o setor de alojamento turístico em Portugal comentou um desempenho positivo, registrando 1,9 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas. Estes números representam variações de +3,6% e +2,9%, respectivamente, em comparação com novembro do mesmo ano, onde houve um crescimento mais robusto de 14,0% em hóspedes e 9,6% em dormidas. As dormidas de turistas residentes aumentaram um modesto 0,6%, totalizando 1,6 milhões, enquanto os não residentes tiveram um crescimento mais expressivo de 4,4%, somando 2,6 milhões.
No que diz respeito aos mercados internacionais, o Reino Unido continuou a ser o principal emissor de turistas, embora tenha apresentado uma leve queda de 0,2%, representando 13,7% do total. A Espanha também viu uma diminuição significativa de 10,0%, ocupando o segundo lugar com uma quota de 13,2%. Por outro lado, o mercado polonês destacou-se com um impressionante aumento de 13,9%.
Em termos regionais, as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores também apresentaram crescimento nas dormidas, com aumentos de 8,8% e 4,4%, respectivamente. No entanto, as regiões do Oeste e Vale do Tejo e do Centro enfrentaram decréscimos, com quedas de 3,0% e 0,3%.
A taxa de ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico para dezembro foi de 32,2% e 39,2% nas taxas líquidas de ocupação-cama e ocupação-quarto, marcando pequenas quedas de 0,1 e 0,2 pontos percentuais, respectivamente.
Ao longo do ano de 2024, os dados preliminares indicam que o setor atingiu um total de 31,6 milhões de hóspedes e 80,3 milhões de dormidas, refletindo crescimentos anuais de 5,2% e 4,0%. As dormidas dos mercados externos representaram a maior parte, com 70,3% do total, enquanto o mercado interno contribuiu com 23,9 milhões de dormidas, um aumento de 2,4%.
O Reino Unido continua a ser o principal mercado emissor de turistas não residentes em 2024, correspondendo a 18,1% das dormidas não residentes, seguido pelos mercados da Alemanha, Espanha, América do Norte e França. Notavelmente, os mercados canadense e norte-americano registaram os maiores crescimentos entre os 10 principais mercados emissores, com aumentos de 17,1% e 12,1%, respectivamente.
Origem: Instituto Nacional de Estatística