Em Portugal, os preços de arrendamento habitacional continuam a subir, mesmo diante de um aparente arrefecimento do mercado no início de 2025. Segundo o índice de preços do idealista, as rendas aumentaram 3,5% em junho em relação ao ano anterior, uma desaceleração em comparação com o crescimento registrado em maio, que foi de 4,4%. O custo mediano de arrendar uma casa subiu para 16,7 euros por metro quadrado, evidenciando um persistente desequilíbrio entre oferta e procura.
O panorama é ainda mais desafiador em 12 das 14 capitais de distrito, onde as rendas aumentaram anualmente, com Coimbra liderando as subidas (21,1%). Cidades como Faro (12%), Setúbal (11%) e Viana do Castelo (10%) também se destacam pelo aumento significativo nos preços. Por outro lado, Aveiro e Castelo Branco foram as únicas localidades a registrar queda nas rendas, com -1,3% e -0,7%, respectivamente.
Regionalmente, o Centro do país lidera o aumento anual das rendas (11,9%), seguido pelo Algarve e Açores (ambos com 10,4%). Lisboa permanece a cidade mais cara para arrendar, com um preço médio de 22,2 euros/m², seguida pelo Porto e Funchal. As análises do idealista mostram uma tendência de alta generalizada, com apenas o distrito de Portalegre apresentando uma ligeira queda nos preços (-1,8%). A expectativa é que o mercado continue a enfrentar desafios devido a desequilíbrios persistentes.
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