A edição de 2025 do Prémio Fundação Belmiro de Azevedo destacou dois projetos inovadores na esfera da conservação, restauro e monitorização da biodiversidade em Portugal. A iniciativa é fruto da colaboração entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Fundação Belmiro de Azevedo (FBA). Após uma rigorosa avaliação das 33 candidaturas recebidas, os vencedores foram anunciados com entusiasmo.
O primeiro projeto premiado, intitulado “From Active to Inactive: Biodiversity and functional Trends of deep-sea Hydrothermal vents- Development of tools for vulnerable marine ecosystem conservation”, será financiado com 244.378,00€. Sua Investigadora Responsável, Ana Colaço, da Universidade dos Açores, abordará questões críticas sobre a ecologia das fontes hidrotermais no fundo do mar, alinhando-se a compromissos de governança oceânica do país.
O segundo lugar foi concedido ao projeto “Marine forest restoration in exposed coastal waters; a pipeline linking novel transplant methodologies, integrated aquaculture and stakeholders”, com um financiamento de 250.000,00€. Liderado pelo Investigador Gareth Anthony Pearson, do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, o foco deste projeto é o restauro de florestas de macroalgas marinhas, superando as limitações dos métodos existentes.
No total, os dois projetos receberão um apoio financeiro de 494.378,00€, com cada uma das fundações contribuindo com 50% do valor total. Esta colaboração é regida pelo Regulamento n.º 848/2023, que visa apoiar a conservação da biodiversidade em Portugal, com um montante máximo previsto de quinhentos mil euros. A cerimónia de premiação destaca a importância da pesquisa científica na proteção dos ecossistemas do país.
Origem: Fundação para a Ciência e a Tecnologia
