As rendas das casas em Portugal têm demonstrado uma tendência de desaceleração desde o início de 2025, conforme indicado por dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Após um aumento significativo em janeiro, onde as rendas alcançaram os níveis mais altos de crescimento em anos, fevereiro registrou uma variação homóloga de 5,9%, ligeiramente abaixo dos 6,5% do mês anterior. Este quadro sugere que, embora as rendas continuem a subir, o ritmo de crescimento tem desacelerado nos últimos dois meses.
Os números divulgados pelo INE revelam que o aumento das rendas foi consistente em todas as regiões, com a Madeira apresentando a maior variação positiva, alcançando 7,6%. Este aumento reflete os contratos de arrendamento atuais e não se limita apenas a novos contratos. Em comparação com janeiro, o valor médio das rendas efetivamente pagas pelos inquilinos subiu 0,5%, também uma diminuição em relação ao aumento de 0,7% registrado no mês anterior, reforçando a tendência de desaceleração.
Entre as regiões que se destacaram no aumento mensal, o Norte, Oeste e Vale do Tejo, Lisboa e a Península de Setúbal apresentaram um crescimento de 0,5%. Importante ressaltar que nenhuma região mostrou variação negativa nas rendas de habitação, sinalizando uma continuidade do aumento dos preços, ainda que a um ritmo mais lento. Este cenário reflete o contexto crescente de pressão sobre o mercado de arrendamento em Portugal, onde a procura ainda se mantém elevada.
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