Sete das maiores promotoras imobiliárias do Reino Unido, incluindo Barratt Redrow e Taylor Wimpey, concordaram em pagar um total de 100 milhões de libras para encerrar uma investigação da Autoridade da Concorrência e dos Mercados (CMA) sobre a partilha indevida de informações comerciais. A investigação, que começou após a descoberta de trocas de dados sensíveis, como preços de venda, levanta preocupações sobre a concorrência no setor imobiliário. A CMA ressaltou que essa troca de informações, embora prejudicial, não foi o principal fator na escassez de habitação enfrentada no país.
Como parte do acordo, as empresas se comprometeram a seguir diretrizes que restringem a partilha de informações entre si e a colaborar com grupos do setor para desenvolver novas práticas na partilha de dados. Os 100 milhões de libras arrecadados serão direcionados a programas de habitação acessível, uma medida que busca aliviar a crise habitacional que afeta diversas regiões do Reino Unido. A CMA destacou a importância de manter a concorrência saudável para garantir preços acessíveis e um aumento da oferta.
A necessidade de mais habitação é um tema central no atual governo trabalhista, que prometeu construir 1,5 milhão de novas casas nos próximos cinco anos. No entanto, especialistas alertam que o sucesso dessa meta depende da vontade e capacidade das construtoras em aumentar a oferta no mercado. Sarah Cardell, diretora executiva da CMA, enfatizou que a concorrência é vital para o bom funcionamento do setor, afetando diretamente os custos e a disponibilidade de moradias para os cidadãos.
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