No segundo trimestre de 2025, a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais atingiu 50,9 acessos por 100 habitantes, enquanto a taxa de penetração dos acessos solicitados por clientes residenciais chegou a 90,0 por 100 agregados domésticos. Contudo, o número de clientes do serviço telefónico fixo, na modalidade de acesso direto, sofreu uma queda de 0,5%, totalizando aproximadamente 4,4 milhões, o que marca a primeira diminuição desde 2008.
O parque de acessos telefónicos principais totalizou 5,5 milhões de acessos, evidenciando uma queda de 0,8% em relação ao ano anterior. Este é o primeiro registro de diminuição por dois trimestres consecutivos desde 2014. Os acessos sustentados em redes de nova geração, como fibra ótica e redes móveis fixas, corresponderam a 94,6% do total, com um aumento de 1,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Em contrapartida, os acessos analógicos diminuíram 28,7%, representando apenas 2,8% do total.
O número de postos públicos instalados também mostrou uma queda significativa de 33,2%, com apenas cerca de 5,7 mil unidades remanescentes. O tráfego gerado por estes postos caiu 27,5% no segundo trimestre de 2025, refletindo uma tendência decrescente que, desde 2016, já acumula uma redução de 90,9%, impulsionada pela crescente utilização de chamadas de telemóvel e comunicações digitais.
Em termos de portabilidade, cerca de 1,9 milhões de números geográficos estavam portados no final do trimestre, com um aumento de 26,4% na portabilidade de números geográficos em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O tráfego gerado na rede fixa também apresentou uma redução de 15,4%, com destacada diminuição no tráfego fixo-fixo (-22,0%) e no tráfego fixo-móvel (-11,6%). A média mensal de minutos consumidos por acesso caiu para 31 minutos, refletindo uma diminuição de 6 minutos em relação ao ano anterior.
Em termos de quota de mercado, a MEO lidera com 42,0% dos clientes de acesso direto, seguida pelo Grupo NOS com 34,2%, Vodafone com 21,1% e o Grupo DIGI/NOWO com 2,2%. A MEO, NOS e Vodafone registraram um pequeno aumento de 0,1 ponto percentual em suas quotas de clientes de acesso direto em relação ao trimestre anterior.
Origem: Portal Consumidor Anacom