Em 2024, o setor de entregas em Portugal apresentou dados significativos sobre o volume e a origem das encomendas. Aproximadamente 50,1% das encomendas foram processadas nacionalmente, enquanto 39,1% tiveram origem em outros países, refletindo um aumento das encomendas internacionais de entrada. Por outro lado, 10,8% das encomendas foram enviadas para o exterior, totalizando 49,9% do tráfego gerado.
Em termos de receitas, as encomendas nacionais geraram 42,9% do total, enquanto as internacionais recebidas contribuíram com 26,9% e as enviadas, 30,2%. Assim, as encomendas internacionais movimentaram 57,1% do volume de negócios do setor, destacando a importância do comércio transfronteiriço.
O Espaço Económico Europeu (EEE) revelou-se crucial, pois foi origem ou destino de 49% das encomendas, gerando 46% das receitas totais. Quase todas as encomendas internacionais recebidas no país, cerca de 99,4%, originaram-se no EEE, onde também se firmou a maior parte das transações comerciais, representando 81% do volume de negócios das encomendas internacionais.
A receita média por encomenda ficou estabelecida em 4,18 euros, com a menor receita provinda das encomendas internacionais recebidas, que foi de 2,88 euros. Em contrapartida, as encomendas enviadas para fora do contexto do EEE resultaram em uma receita unitária significativamente maior.
Em termos de recursos humanos, 86,4% dos trabalhadores envolvidos nas entregas eram efetivos, com uma parcela reduzida dedicada a contratos a tempo parcial e temporários. Além disso, 85,8% das empresas subcontratadas no setor foram responsáveis pela distribuição de encomendas.
Esses dados indicam a crescente complexidade e importância do setor de entregas, refletindo não apenas a dinâmica econômica, mas também a interdependência com os mercados europeus e globais.
Origem: Portal Consumidor Anacom