As casas modulares vêm ganhando destaque no setor da construção, não apenas por sua rapidez de montagem, mas também pela redução nos custos de fabricação quando comparadas às tradições. Entretanto, surgem questionamentos sobre a durabilidade e as necessidades de manutenção dessas estruturas. Especialistas apontam que a qualidade dos materiais utilizados e o nível de especialização da mão-de-obra são fatores cruciais que influenciam a preservação a longo prazo tanto de casas pré-fabricadas quanto de casas convencionais, superando até mesmo o impacto dos métodos construtivos em si.
Em Portugal, o mercado de casas modulares ainda está em fase de crescimento, diferentemente de países do norte e centro da Europa. É necessário um investimento em capacitação profissional e evolução tecnológica para que esses sistemas construtivos se tornem comuns no dia a dia. Assim, quando as casas modulares se tornarem uma opção estabelecida, desafios relacionados à sua manutenção poderão ser melhor abordados e resolvidos. A comparação entre a preservação de casas pré-fabricadas e convencionais já revela diferenças que devem ser consideradas na escolha do tipo de habitação.
Além da influência das condições climáticas e da manutenção necessária, outros aspectos como infiltrações e a eficiência energética também se destacam na análise das casas modulares. Embora tenham o potencial de serem energeticamente eficientes, o tratamento adequado dos materiais, especialmente a madeira, é fundamental para evitar problemas de umidade que podem levar a custos elevados em manutenção. Portanto, à medida que o setor modular avança, é imperativo garantir a qualidade na construção e a escolha dos materiais, aspectos que impactarão diretamente a durabilidade das habitações.
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