A construção de um pavilhão em Carnide, um dos projetos vencedores do Orçamento Participativo de 2016, continua sem avanços quase uma década depois da sua aprovação. Na Assembleia Municipal, foi discutida esta quarta-feira uma petição que reclama a conclusão do projeto, com a presença de Telmo Botelho, o principal proponente. Ele informou os deputados que, desde 2023, após uma reunião com o vereador Diogo Moura, não recebeu mais informações sobre o andamento do projeto, que pretende servir tanto a escola local quanto os clubes da freguesia.
Botelho explicou que, inicialmente, houve um consenso sobre a construção do pavilhão na Escola EB,2,3 do Bairro Padre Cruz, mas a gestão futura da infraestrutura tornou-se um ponto controverso. A proposta original previa que a Junta de Freguesia de Carnide administrasse o espaço, garantindo que fosse utilizado apenas por clubes locais. No entanto, a nova proposta transferiu essa responsabilidade para a escola, o que gerou preocupações sobre o acesso e a utilização do pavilhão.
O presidente da Junta de Freguesia de Carnide, Fábio Sousa, expressou a sua frustração com a falta de progresso, afirmando que a autarquia tem pressionado a Câmara Municipal de Lisboa sem sucesso. A gestão do projeto tem sido marcada por atrasos e transferências de responsabilidade entre departamentos da Câmara, causando insatisfação entre os cidadãos da freguesia, que exigem uma solução rápida para a construção do pavilhão. A audiência com Diogo Moura está agendada para a próxima segunda-feira e é esperada como uma oportunidade para esclarecer as promessas feitas em 2016.
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