O acesso à habitação em Portugal tem se mostrado cada vez mais complicado, especialmente nas grandes cidades como Lisboa, Porto e Faro, onde a pressão da demanda supera a oferta. De acordo com uma análise recente do idealista, o marketplace imobiliário, os preços das casas apresentam um contraste significativo entre as áreas urbanas e as regiões interiores do país. Enquanto quem busca habitação nas cidades enfrenta altos preços, aqueles que procuram no interior podem encontrar imóveis a valores consideravelmente mais baixos.
O município de Pampilhosa da Serra, na região de Coimbra, lidera a lista dos locais mais acessíveis, com um custo mediano de 494 euros por metro quadrado no terceiro trimestre de 2025. Isso significa que é possível adquirir uma casa de 100 metros quadrados por menos de 50 mil euros. Outros municípios que se destacam por seus preços baixos incluem Penamacor, Nisa, Góis e Sabugal, todos localizados em distritos que também apresentam uma oferta significativa dentro do ranking das localidades mais baratas para a compra de casa.
Enquanto isso, em contraste com essas localidades, Lisboa continua a ser o município mais caro do país, com preços que chegam a 5.886 euros por metro quadrado. A lista dos locais mais caros inclui também Cascais e Loulé, onde a habitação representa um investimento bem mais elevado. Essa disparidade entre os preços evidencia o desafio crescente do acesso à habitação em áreas urbanas, ao mesmo tempo em que destaca oportunidades para quem busca opções mais em conta nas regiões interiores de Portugal.
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