Com a aproximação do primeiro ano após a saída do presidente Bashar al-Assad, o Conselho de Segurança da ONU concluiu sua primeira visita à Síria, marcada por novos desafios. Desde 8 de dezembro de 2024, a nação passou por um momento de transição, e a ONU tem promovido uma mobilização de apoio ao novo governo, enfatizando a necessidade de políticas inclusivas que garantam a proteção e o reconhecimento de todos os sírios, independentemente de religião ou etnia.
Embora as autoridades interinas tenham implementado algumas “medidas encorajadoras” para abordar as violações de direitos humanos anteriores, o Escritório de Direitos Humanos da ONU revelou a continuidade de relatos alarmantes de execuções sumárias, assassinatos arbitrários e sequestros direcionados a membros de determinadas comunidades. O último ano também foi marcado por operações militares frequentes de Israel, que resultaram em vítimas civis e apreensões no território sírio, aumentando a tensão na região.
Além disso, a integração de antigos grupos armados nas novas forças de segurança tem sido um processo criticado por sua aceleração, realizada sem a adequada verificação de direitos humanos. O Escritório de Direitos Humanos enfatiza a urgência de reformas apropriadas no setor de segurança para assegurar que aqueles responsáveis por graves violações não sejam incorporados a essas forças, evitando mais abusos.
Os apelos do alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, incluem a investigação independente e transparente de todas as violações passadas e presentes, além da responsabilidade dos autores. Türk também destacou a importância de abordar as causas raízes das violações, enfatizando que a responsabilização e a justiça são fundamentais para a paz e segurança de todos os sírios durante esse período crítico de transição.
Origem: Nações Unidas






