No Dia Internacional da Menina, comemorado em 11 de outubro, a ONU Mulheres destaca a importância da coragem e liderança feminina, especialmente de meninas que enfrentam crises e conflitos ao redor do mundo. Entre elas, está Sandra Patricia Aguilar Carabalí, do norte de Cauca, na Colômbia, que se destaca por suas iniciativas em defesa da terra, da paz e da proteção de suas comunidades em um contexto de exclusão.
A ONU Mulheres relembra que, apesar de avanços significativos, como a redução pela metade da maternidade na adolescência e a diminuição do casamento infantil, a desigualdade persiste. Atualmente, cerca de 122 milhões de meninas permanecem fora da escola globalmente, e quase 20% das mulheres jovens entre 20 e 24 anos se casaram antes dos 18 anos.
Outro desafio alarmante destacado é a mutilação genital feminina, que afeta milhões de meninas. Aproximadamente 50 milhões de meninas foram vítimas de violência sexual e quatro milhões estão em risco de mutilação a cada ano. Para erradicar essa prática até 2030, os progressos atuais precisariam ser acelerados em 27 vezes.
Adicionalmente, a ONU Mulheres aponta que 676 milhões de mulheres e meninas vivem em áreas de conflito, onde enfrentam graves interrupções em sua educação e acesso à saúde. O relatório Gender Snapshot 2025 revela que investir em meninas gera um retorno significativo, com cada ano adicional de estudo secundário podendo aumentar o potencial de rendimento em até 20%. A organização solicita ações coordenadas em diversas frentes, incluindo educação e proteção social, para retirar milhões de mulheres da pobreza extrema até 2030.
Origem: Nações Unidas


