No Dia Internacional da Igualdade Salarial, a ONU Mulheres destacou a necessidade urgente de ações para erradicar a disparidade salarial entre homens e mulheres em todo o mundo. A organização reafirmou seu apoio às trabalhadoras, ressaltando que, mesmo após os compromissos assumidos na Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, as desigualdades estruturais ainda persistem, afetando particularmente mulheres de minorias raciais e étnicas, migrantes e com deficiência.
Embora mulheres ganhem em média 20% menos do que homens, esse cenário compromete não apenas os direitos femininos, mas também o crescimento econômico inclusivo e sustentável. Em resposta a esse desafio, a ONU Mulheres, como co-líder da Coalizão Internacional pela Igualdade Salarial, está unindo forças com a OIT, a OCDE e outros parceiros para promover medidas eficazes.
Entre as sugestões estão a criação de estruturas jurídicas que assegurem equidade salarial e condições dignas de trabalho, além da promoção de práticas transparentes e auditorias. As organizações trabalhistas também são incentivadas a fomentar o diálogo social e a negociação coletiva, reconhecendo que o envolvimento do setor privado e da sociedade civil é crucial para impulsionar mudanças.
Com a abertura da 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, a ONU Mulheres reiterou seu chamado à cooperação internacional em prol da igualdade salarial. A entidade enfatizou que a igualdade de remuneração por trabalho de igual valor não é apenas um direito, mas um fundamento essencial para o desenvolvimento sustentável e a promoção da igualdade de gênero, instando todas as partes a se comprometerem com essa causa.
Origem: Nações Unidas


