O furacão Melissa está se aproximando da Jamaica com uma intensidade sem precedentes, apresentando ventos sustentados de 280 km/h e chuvas torrenciais. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) classifica essa tempestade como a mais forte a atingir o país neste século, elevando os níveis de alerta em toda a região.
O governo da Jamaica frisa que os riscos de inundações e deslizamentos de terra são extremamente elevados, e, como medida de precaução, solicitou assistência das Nações Unidas e de outros países para reforçar a preparação e a resposta a emergências. Em resposta a essa crise, a Organização Internacional para Migrações (OIM) já mobilizou uma força-tarefa de emergência, com o intuito de apoiar as comunidades mais vulneráveis.
A OIM enviou suprimentos essenciais a partir do seu centro logístico em Barbados, incluindo itens como lâmpadas solares, kits de higiene e geradores, priorizados de acordo com as necessidades identificadas pelas autoridades. Além disso, a ONU está utilizando tecnologia de satélites e ferramentas de análise para mapear os danos e coordenar a resposta humanitária nos próximos dias.
Para maximizar a eficiência das operações, funcionários da OIM de toda a região estão sendo enviados para reforçar a equipe local, colaborando com a Agência Caribenha de Gestão de Emergências e Desastres. A Cruz Vermelha jamaicana já mobilizou aproximadamente 400 voluntários para auxiliar nas evacuações e na distribuição de suprimentos, com mais de 800 abrigos ativados em todo o país.
As condições climáticas severas já resultaram em danos significativos às infraestruturas, e o governo reconheceu a ocorrência de três mortes e quinze feridos durante os preparativos. O alerta é claro: atividades como cortar árvores podem ser extremamente perigosas diante dos ventos fortes, e a população é instada a seguir rigorosamente as instruções das autoridades locais, preparando-se para inundações e interrupções de serviços. Até o momento, mais de 200 mil pessoas estão sem energia, refletindo o impacto inicial do furacão, que deve atingir a Jamaica nas próximas horas.
Origem: Nações Unidas
