NVIDIA Abre Caminhos para o Futuro da Inteligência Artificial na COMPUTEX 2025
Na COMPUTEX 2025, Jensen Huang, CEO da NVIDIA, lançou um desafio à indústria de tecnologia, declarando que "a Lei de Moore acabou". Em um discurso inspirador, ele compartilhou sua visão sobre como a inteligência artificial (IA) está redefinindo os padrões e acelerando inovações sem precedentes.
“Só o céu poderá limitar o desenvolvimento da indústria da IA”, afirmou Huang diante de líderes do setor e desenvolvedores, enfatizando que o modelo de semiconductores que prevaleceu por mais de 50 anos não é mais suficiente para guiar o futuro.
Durante o evento, Huang, acompanhado por Liu Yangwei, presidente da Foxconn, delineou uma nova arquitetura de computação que integra hardware e modelos de IA. Essa abordagem pretende romper com a complexidade dos chips menores e focar em criar um “superchip” colaborativo através de tecnologias como o packaging 3D e NVLink, sua interconexão ultra-rápida.
Huang introduziu o que já é chamado de "Lei de Huang", que favorece a aceleração exponencial do desempenho pela integração vertical e otimização de software para IA. Esse modelo propõe mudanças fundamentais na maneira como os sistemas são projetados, desde GPUs para IA generativa até a construção de centros de dados para atender a modelos bilionários.
O CEO também destacou a importância do redesenho completo do ecossistema tecnológico, prevendo um futuro onde a IA possa até mesmo contribuir na criação de novas GPUs. Huang deixou claro que a capacidade de se adaptar à disrupção será crucial para sobrevivência na nova era da tecnologia.
“Quem quiser acompanhar o ritmo da IA terá que deixar para trás as velhas regras do jogo”, advertiu Huang, sinalizando uma transformação radical que vai muito além da mera competição em fabricação de chips. No futuro que se desenha, o verdadeiro limite parece estar na imaginação da capacidade humana em explorar o potencial da inteligência artificial.