O Governo de Portugal apresentou um novo modelo para o cálculo das bolsas de estudo do Ensino Superior, com o objetivo de garantir que todos os alunos tenham condições de frequentar ou concluir seus cursos. A proposta, elaborada pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, foi discutida com entidades como o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado. Este novo sistema visa alinhar o valor das bolsas às despesas reais dos estudantes, considerando as diferentes realidades de cada região do país.
Entre as principais mudanças está a abordagem diferenciada entre estudantes não deslocados, que residem com suas famílias, e os deslocados, que têm despesas adicionais com moradia. As bolsas serão calculadas com base no custo de vida em cada concelho, contemplando itens como propinas, alimentação, transportes e alojamento. Assim, um estudante em grandes cidades, como Lisboa e Porto, poderá receber uma bolsa superior àquela concedida a alunos em áreas com custo de vida mais baixo, adequando o suporte financeiro às necessidades concretas de cada estudante.
Além das reformas nas bolsas, o Governo introduziu uma Bolsa de Incentivo destinada a alunos do escalão 1 do abono de família. Esta ajuda financeira, no valor de 1.045 euros anuais, será automaticamente concedida no momento da matrícula, aliviando os custos iniciais da universidade. A nova abordagem busca não apenas corrigir as desigualdades do sistema anterior, mas também criar uma estrutura mais justa e inclusiva, que incentive a permanência no Ensino Superior e combata o abandono escolar por questões financeiras.
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