O primeiro-ministro Luís Montenegro respondeu a acusações feitas durante o debate da moção de censura ao seu governo, alegando que sua empresa familiar, Spinumviva, não é uma imobiliária, como insinuado pela oposição. “Chamar a isto uma imobiliária é manifestamente despropositado”, declarou Montenegro, ressaltando que a empresa, que possui atividades diversificadas, tem um foco fundamental em investimentos no setor vinícola e turísticas, especialmente na região do Douro. A Spinumviva, que pertence à sua esposa e filhos desde junho de 2022, foi criada para gerir propriedades em estágio de degradação e potencial valorização econômica.
Durante sua análise, Montenegro enfatizou que a Spinumviva não possui imóveis e que o seu patrimônio pessoal não será afetado pelas recentes alterações na legislação sobre usos do solo. Ele explicou que a empresa foi uma extensão de sua atuação profissional fora da advocacia e resultou de partilhas familiares que lhe permitiram gerir propriedades herdadas. O primeiro-ministro também partilhou detalhes sobre o crescimento do faturamento da empresa, atribuídos, em parte, à finalização de serviços prestados a uma empresa familiar de comércio de combustíveis, bem como à necessidade de auditorias relacionadas à proteção de dados impulsionadas pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados.
Além disso, Montenegro delineou o seu objetivo de passar esses princípios de preservação patrimonial para os seus filhos, destacando a importância de manter o legado da família. Ele creditou o nome da empresa ao “pregão das peixeiras” de sua terra natal e forneceu informações sobre o desempenho financeiro da Spinumviva entre 2021 e 2023. Ao encerrar sua intervenção, o primeiro-ministro reafirmou a transparência de suas ações e reiterou que a acusação de conflito de interesses é infundada.
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