Moçambique traz uma mensagem de renovação às Nações Unidas, destacando sua importância em um mundo mais justo e próspero. O novo presidente, Daniel Chapo, representou o país no Debate Geral da ONU, sublinhando a necessidade de paz e segurança para o desenvolvimento e a relevância da organização em abordar questões globais. Comemorando 50 anos de independência, Chapo mencionou a onda de violência em Moçambique, derivada das eleições presidenciais e conflitos em Cabo Delgado, onde grupos extremistas têm atuado desde 2017.
Ele ressaltou a importância do diálogo nacional para promover a reconciliação no país, ao mesmo tempo em que advertiu sobre a situação crítica em Cabo Delgado, rica em recursos naturais, mas marcada por ataques terroristas. O presidente enfatizou a necessidade de apoio internacional para enfrentar essas questões e citou a importância de um sistema de alertas precoces para desastres naturais, um desafio constante após os ciclones Idai e Kenneth em 2019.
No contexto da mudança climática, Chapo fez um apelo para que países poluidores contribuam mais, considerando a ONU como um espaço fundamental para esses diálogos. Ele também comentou sobre a necessidade de fortalecer a comunicação multilateral e a importância dos meios de comunicação tradicionais para combater desinformação, especialmente nas redes sociais.
Com a perspectiva de um futuro promissor para Moçambique e sua participação ativa nos fóruns internacionais, Chapo se posiciona como uma voz jovem e renovadora no cenário político africano, ao mesmo tempo em que deseja que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa se torne mais ativa em comércio e mobilidade entre seus membros. Ele será seguido por outros líderes lusófonos na ONU, reforçando a importância da cooperação entre nações de língua portuguesa em questões globais.
Origem: Nações Unidas
