Desde seu lançamento em 2016, a plataforma de e-leilões tem se destacado no mercado de bens penhorados em Portugal, contabilizando impressionantes 7,6 mil milhões de euros em vendas, a maioria delas de imóveis. Com um total de 92.536 leilões realizados até 2024, a média anual de 10 mil leilões demonstra a crescente aceitação e eficácia da ferramenta. Os bens mais leiloados incluem imóveis, que representam 64% do total, seguidos por direitos como heranças e quotas de sociedades com 14%, além de veículos e mobiliário que somam 7%.
De acordo com a publicação Expresso, 97% do total de ativos penhorados vendidos ao longo desses nove anos refere-se a patrimônio imobiliário. As licitações, que chegam a cerca de 132 mil por ano, têm se concentrado principalmente em imóveis, que capturaram 78,5% do valor total. Nos últimos anos, o valor dos ativos leiloados variou entre 550 milhões e 650 milhões de euros, refletindo a solidez e a relevância da plataforma no cenário atual.
Recentemente, Anabela Veloso, bastonária da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução (OSAE), defendeu um maior envolvimento de órgãos públicos na utilização da plataforma para facilitar o processo de venda de imóveis provenientes de heranças e divórcios. Segundo Veloso, essa iniciativa não somente beneficiaria os credores, mas também os devedores, uma vez que muitos imóveis são vendidos por valores superiores às dívidas, proporcionando uma solução mais justa e acessível para ambas as partes.
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