A Huawei, em colaboração com líderes da indústria, promoveu um avanço significativo na integração da inteligência artificial (IA) com redes móveis durante a Cúpula de IA Móvel no Mobile World Congress de Xangai 2025. O evento destacou a necessidade de adaptar as telecomunicações para uma experiência mobile monetizável, enfatizando dois aspectos fundamentais: a melhoria do enlace ascendente nas redes 5G-Advanced (5G-A) e a sinergia entre redes e serviços.
Marcando o lançamento oficial do projeto GSMA Foundry: Rede Móvel para uma IA Próspera, a cúpula ressaltou o compromisso global em acelerar a transição para redes mais inteligentes, centradas na experiência do usuário. Wen Ku, presidente da Associação de Padrões de Comunicações da China (CCSA), abordou a importância da convergência entre IA e redes 5G-A, defendendo que a combinação será crucial para o avanço tecnológico na próxima década.
Startups como Rokid, MiniMax e Unitree Robotics apresentaram visões sobre a evolução dos agentes de IA, buscando interações multimodais além da tela. Os representantes destacaram a necessidade de velocidades superiores a 20 Mbps e baixa latência para serviços em tempo real, como videoconferências com assistentes de IA.
A jornada para a monetização diferenciada foi um tema central. Com representantes de operadores globais e empresas como Ookla, discutiu-se a aplicação de IA para otimizar redes e operações, mudando o foco de uma monetização baseada em tráfego para uma fundamentada na experiência do usuário. A inovação GigaBand da Huawei, que une recursos avançados de rede, prometeu melhorias notáveis, como demonstrado em Hong Kong, onde aumentou em 2,28 vezes a eficácia do 5G.
Concluindo, a cúpula reafirmou que as tecnologias 5G-A e a IA móvel serão as bases para um novo ciclo de crescimento na indústria, com Huawei se comprometendo a acelerar a adoção comercial dessas tecnologias até 2025, sinalizando um futuro promissor na conectividade global.