Dez dias após a morte de Francisco Pinto Balsemão, seus cinco filhos decidiram dividir igualmente os 50,3% do capital da Impresa, empresa controladora da SIC e do Expresso. A decisão foi comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que também recebeu a informação sobre um acordo parassocial entre os herdeiros. Esse acordo estabelece a coordenação em assuntos estratégicos, reforçando a união familiar neste momento de transição.
Antes de seu falecimento, ocorrido em 21 de outubro de 2025, Pinto Balsemão possuía, por meio da holding Balseger, 71,4% do capital da Impreger, que detinha a maioria da participação na Impresa. Na notificação enviada à CMVM, os herdeiros, identificados como Mónica, Henrique, Francisco Maria, Joana e Francisco Pedro, informaram que a participação da Impreger na Impresa agora é atribuída a cada um deles, facilitando a gestão dos ativos.
Além disso, os herdeiros solicitaram ao regulador a dispensa do dever de lançar uma oferta pública de aquisição que poderia ser exigida pela nova configuração acionária. O acordo parassocial especifica que as ações da categoria A da Balseger serão igualmente repartidas, assegurando a continuidade da influência coordenada na gestão da empresa. Enquanto isso, a negociação das ações da Impresa foi suspensa pela CMVM, em meio a rumores sobre possíveis negociações com o grupo italiano MFE, da família Berlusconi.
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