Em 2 de outubro, comemora-se o Dia Internacional da Não Violência, uma data significativa para refletir sobre o legado de Mahatma Gandhi, figura central na luta pela independência da Índia e uma fonte de inspiração para movimentos de direitos civis em todo o mundo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou em sua mensagem que a vida de Gandhi foi marcada por um compromisso firme com a paz, a verdade e a dignidade humana.
Gandhi defendia a desobediência civil como um meio de contestar leis injustas, como demonstrado na histórica Marcha do Sal em 1930, que desafiou o imposto britânico sobre o sal. Para ele, a luta contra o colonialismo precisava ser pacífica e destituída de ódio, um princípio que permanece relevante em vários contextos contemporâneos.
Embora muitas vezes associado ao pacifismo, o conceito de não violência abrange uma abordagem mais ampla para promover mudanças sociais, indo além da mera oposição à guerra. Guterres menciona três formas principais de ação não violenta: protesto e persuasão, não cooperação e intervenções pacíficas.
Contudo, o secretário-geral alerta que a atualidade apresenta uma erosão preocupante da humanidade compartilhada. A violência está gradualmente substituindo o diálogo, levando à deterioração de direitos humanos e ao desrespeito pelo direito internacional. Ele enfatiza que a não violência não deve ser vista como fraqueza, mas sim como a verdadeira força dos corajosos.
Origem: Nações Unidas






