O governo português decidiu excluir a Cateringpor e a SPdH, antiga Groundforce, do processo de privatização da TAP, conforme anunciado pelo ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, na última sexta-feira, 19 de dezembro de 2025. A medida também implica a retirada do chamado “reduto TAP”, que inclui ativos imobiliários adjacentes ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Essa decisão está alinhada com o plano de reestruturação aprovado pelas autoridades europeias, que busca limitar a alienação de ativos da companhia aérea.
Pinto Luz informou que a privatização se concentrará em até 49,9% da TAP S.A., além da Portugália e da unidade de cuidados de saúde do grupo (UCS). O estado português planeja que os valores provenientes dessas alienações revertam em benefício do governo, seguindo o modelo previamente definido. Embora o plano original previsse a venda de participações em Cateringpor e Groundforce até o final deste ano, o ministro admitiu que esse prazo não será totalmente cumprido, e atualmente não há negociações com potenciais compradores.
Nos próximos meses, a Comissão Europeia avaliará o progresso do plano de reestruturação da TAP, que deve observar as metas acordadas com o Estado português. Se essas metas forem alcançadas, a companhia poderá se beneficiar de isenções em certas restrições operacionais. O caderno de encargos estabelece a venda de até 44,9% da TAP, reservando 5% do capital para os trabalhadores, e grandes grupos como Air France-KLM, IAG e Lufthansa estão entre os interessados na aquisição da companhia.
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