Um recente relatório, desenvolvido com a colaboração de especialistas de instituições acadêmicas internacionais, analisa as oportunidades emergentes nos campos da educação, empregabilidade e empreendedorismo, oferecendo uma visão prospectiva sobre como se preparar para os futuros mercados de trabalho.
Em um ambiente profissional cada vez mais dinâmico, a importância do desenvolvimento contínuo de competências se destaca. Um impressionante 45% dos entrevistados considera que as habilidades interpessoais, como comunicação, liderança e trabalho em equipe, são mais relevantes do que a formação técnica. Esse foco enfatiza a necessidade de adaptação às mudanças do mercado e às novas exigências laborais.
As plataformas digitais de formação emergem como uma alternativa significativa para a reciclagem profissional. Contudo, surpreende que 89% dos participantes não esteja familiarizado com essas ferramentas, apesar de o 60% demonstrar disposição para utilizá-las. Outros dados revelam que 36% preferem um modelo híbrido de aprendizado, enquanto 31% optariam por universidades públicas para sua formação contínua. Nota-se também uma tendência crescente em relação ao empreendedorismo, visto como uma forma viável de gerar empregos e riqueza.
Geograficamente, as atitudes sobre educação e habilidades variam consideravelmente. Na Europa, 70% dos participantes mudaram de setor ou função ao longo de suas carreiras e, embora se sintam insatisfeitos com sua educação anterior, 64% acreditam que boas oportunidades de trabalho existem no continente. No entanto, apenas 26% afirmariam estar dispostos a emigrar por razões laborais.
A cultura pragmática da América do Norte se reflete nos resultados da pesquisa, onde 48% dos entrevistados valorizam mais a experiência prática e a educação não formal do que a educação tradicional. Para 50%, a formação contínua proporcionada por profissionais experientes é a alternativa mais desejada. Além disso, 52% dos americanos acreditam que as empresas deveriam assumir a responsabilidade por esse tipo de formação.
Na América Latina, por sua vez, a percepção é de que a adaptação ao mercado de trabalho em evolução é responsabilidade individual. Notavelmente, 32% dos entrevistados na região não realizaram mudanças em sua trajetória profissional, a cifra mais alta entre todas as regiões analisadas. Contudo, 65% deles têm uma visão positiva sobre o impacto do aprendizado digital e das plataformas de desenvolvimento profissional, e 76% estão dispostos a utilizá-las.
O Banco Santander se destaca como um protagonista no apoio à educação, à empregabilidade e ao empreendedorismo, com um compromisso de quase 30 anos. Com mais de 2,4 bilhões de euros investidos em iniciativas desse tipo, a instituição beneficiou mais de 3,7 milhões de pessoas e empresas por meio de parcerias com aproximadamente 1.100 universidades e instituições. Este compromisso reafirma sua posição como líder no contexto educacional e de desenvolvimento profissional.